segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ILHA BRILHANTE

Em uma ilha 
Encontrou-se...
Uma menina
Escondeu-se...

Na ladeira
Uns versos soltos...
Por brincadeira
Mas bem revoltos...

Era tarde
Mais uma vez...
Nunca é tarde
Na escassez...

Revigorou-se
Saiu dos pensamentos...
Encontrou-se
Em seus julgamentos...

Uma ilha?
Distante...
Correria...
Brilhante?

sábado, 3 de agosto de 2013

A mãe

Será que ela vai?
Se ela for, eu vou

Junto!

Não vivo sem...
Sempre vivi sem
Mas com...

Ela sem
... Ela com

Eu e ela,
Amor
De mãe!

2013, não!!!

Ninguém deve compreender
A vida alheia
Mas, as mães alheias, sim!

A minha pediu
Da forma dela
Ela me sacudiu...

E ela, alheia, a mim
Não era...
... A Ana Laura

Está no que me salvou em 2009
Esse ano não o meu da sorte, 2013.
Morreu muitos, mas ela (ainda não).

Ana Laura


Não conheci a Ana Laura
E isso não me apavora

Ela, no meu sangue
Instaura
Mais sangue!

Mãe dela, não soube
Mas, deixou marcas

... Guerreira

Não nasci Wilham
Nasci pra guerra!!!

Não forrasteira

Eu não Normal

Sempre escrevia
Minhas historinhas
Lembro de uma
Que ela mostrou
Para a vizinha....

Minha mãe
Tinha orgulho
Do que eu escrevia...
Eu, sempre sentia!

Mão, eu tinha
Desde pequeninha...
Andei trocando de escolas,
Troquei de faculdades
Mas, não troca a minha mãozinha!

Nem minhas vontades!

Teatro -não...

Aquele palco
Do sonho "inspirativo"
Com cinco anos
Eu já sonhava...

Agora, eu conto
Era pesadelo...
Fui ao psiquiatra
E tentou aliviada...

O nome daquilo
Era culpa
E revolta...
Cheia de amargura!

Triste, eu?
Não mãe...
Nosso palco
Não é visão

Nem ficção.
É vida
Em ação...
Teatro, não!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Baralho e carta?

Já disse
Que odeio
O virtual!

Insiste em me aliar?
Prefiro o Real!
Eu disse...

O virtual atinge vários
E o Real -poucos
Mas, quem é real?

O fascinante se destaca
Enquanto o bom é outra carta!

Baralho?
Meu pai, comigo, jogava.
Hoje, é palavra-cruxada!

Risco -riscada...risada?

Agora comprrendo
A tal agenda
E claro, a janta...

Sempre refleti...
Sempre escrevi...
E lá senti...

É uma tal
Guerra?
Eu risquei...

De propósito!
Eles não querem
E eu, errei?

Ainda não sei.
Mas, planejei.
Não quero pouco

O ressarcimento...
Lá, naquela construção
Fiz muito julgamento!

Titular

Eleito por um olhar

Naquele leve passar
Parei, peguei...
Não valia, mas o sentimento falou
E transformou!

Outro anjo me revigorou
Naquele olhar, naquele ganhar
Naquele passar
... Não esqueço, “Tito”
Anjo? Sede de vida...

Continua em mim, é meu modo de amar ?
Com ou sem, no olhar...

Não sei desprezar (qualquer um)
Eu faço eleição...
Julgo e depreciação
Mais um
Que não -o titular.

Gaudério...Forte!?

Poema debochando
E bem gaudério?

Claro, gerúndio
E nós, magistério?

Desse mundo "índio"
O império?

Descobrindo...
Percebi!