domingo, 29 de abril de 2012

Sonhos Fugidos

Sei que há um pouco de mim em ti!
Aqui, ainda há...
E essa certeza me consola.
Sei que não é a Hora...
Sei  também, que muitas vezes penso em ti
E isso acontece agora.

Em qualquer LINHA deve estar...
Com qual AUTOR está a palpitar?
Quais teus modos de pensar?
Agora, sei que é outra hora
E que devo, nessa, desvencilhar-me de ti.

Mas, impossível ora... concilhar a mim!
Aconselhar, reparar, apagar de mim...
Muitas coisas de TI ficaram
A INSPIRAÇÃO EM MEU SILÊNCIO.
Meus contrapontos que te afugentaram?
Pouco de mim deve haver...

Ou afastaste tudo apenas ao alcance?
Dos olhos, para silenciarem...
Mas porquê? Apagar tudo porquê?
Sonhos Fugidos... dispersos...
Nos trocamos em ideias aversivas,
desnecessárias interpretações, sem detalhes...
Nós fugimos!...


ass: Ingrid Amaral (dedicado à uma pessoa que marcou muito)

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