segunda-feira, 6 de maio de 2013

Parece inofensivo, mas...

É deserto...
Quando olhei pra nós,
Talvez sempre foi...

Senti, no silêncio, no tom,
a distância.
Nosso lugar tão perto,
mas separados, a sós...

Não existem tempos que substituam
Não aconteceu...
...nem no passado distante,
Pereceu,
no passado, atual presente.
É, já sou seu passado mais uma vez!

Não foi o que eu queria,
mais uma vez, perdi...
Atravesso estranha e solitária
Olho para o céu, invento um álibi
Sempre longe de te encontrar
Você e eu nos deixamos ir...

Mais uma vez, eu sei, vai resistir...
Meus pensamentos são seculares,
Meu coração é devagar,
Tentei dizer, mas você disse...
Só sei divagar...

Não sei ousar, minha voz mente
Eu tento regar a mim.
Hoje sou chuva em tempos de seca.
A chuva chover, não sei ver,
Preciso de alguém
Sei que bem lá no fundo
Eu não sei esquecer.

Perdi um brilho, tento ofuscar
Dizer que sim,
E perder o medo, deslizar...
Enganar, se acabasse... não teria dito
Tento regar... vou soltar a voz!
Te encontrar em algum lugar,
mesmo que a sonhar...

Não esqueça que
ainda está em minha memória.
Não consegui ser pra você
Ao teu lado, nada do que eu gostaria...

Nesses versos simples,
Eu só queria te dizer
Não acreditei
E, vou iluminar outros ideais,
Já que te reconquistar,
não há, igual a lembranças, não há.

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